o que é coito programado

Coito programado: o que é, como funciona e quando pode ajudar casais a engravidar

Indice

O que é coito programado? Essa é uma dúvida comum entre casais que estão tentando engravidar e buscam alternativas menos invasivas dentro da reprodução assistida.

 

Neste artigo, explicamos o que é o coito programado, como funciona o acompanhamento médico, quais exames são necessários e em quais casos essa técnica pode ajudar casais que sonham em engravidar. Continue a leitura!

 

O que é o coito programado?

Em primeiro lugar, o coito programado é um tratamento de baixa complexidade dentro da reprodução assistida. Do mesmo modo, ele consiste em monitorar o ciclo menstrual da mulher por meio de exames hormonais e ultrassonografias para identificar com precisão o período fértil. A partir dessa informação, o casal é orientado a ter relações sexuais no momento ideal, quando as chances de fecundação são maiores.

 

Antes de mais nada, diferente de outros tratamentos de reprodução assistida, o coito programado não envolve a manipulação direta dos gametas (óvulos e espermatozoides) em laboratório. Além disso, a fecundação ocorre de forma natural, dentro do corpo da mulher, o que torna o processo mais simples, acessível e com menor custo.

 

Como funciona o acompanhamento médico

Acima de tudo, o acompanhamento médico é essencial para que o coito programado seja eficaz. O tratamento geralmente segue estas etapas:

Avaliação inicial do casal

Antes de iniciar, o especialista em reprodução assistida solicita exames para avaliar a saúde reprodutiva da mulher e do homem. É fundamental garantir que não existam fatores que inviabilizam a concepção natural.

 

Estimulação ovariana (quando necessária)

Sobretudo, em alguns casos, o médico pode indicar o uso de medicamentos hormonais em baixa dosagem para estimular a ovulação e aumentar as chances de liberação de óvulos de boa qualidade.

 

Monitoramento do ciclo

Através de ultrassonografias transvaginais seriadas, o especialista acompanha o crescimento dos folículos ovarianos. Esse acompanhamento permite identificar o momento exato em que ocorrerá a ovulação.

 

Identificação do período fértil

Quando os folículos atingem o tamanho adequado, o médico orienta os dias ideais para que o casal tenha relações sexuais. Em algumas situações, pode-se utilizar medicação para induzir a ovulação no momento certo.

 

Acompanhamento pós-ovulação

Após o período fértil, o médico pode solicitar exames hormonais ou de sangue (como o beta-hCG) para confirmar se houve gravidez.

 

Exames necessários para o coito programado

Antes e durante o tratamento de coito programado, alguns exames são fundamentais para garantir a segurança e a eficácia do processo:

Para a mulher:

  • Ultrassonografia transvaginal (para monitorar o crescimento dos folículos).
  • Dosagens hormonais (FSH, LH, progesterona, prolactina e TSH).
  • Histerossalpingografia (para avaliar a permeabilidade das trompas de Falópio).
  • Exames de sangue gerais, como hemograma e sorologias.

 

Para o homem:

  • Espermograma, exame que avalia a quantidade, motilidade e morfologia dos espermatozoides.

 

Esses exames permitem identificar se o casal pode se beneficiar do coito programado ou se será necessário recorrer a outras técnicas de reprodução assistida.

 

Para quem o coito programado é indicado

Atualmente, o coito programado é especialmente indicado para casais jovens, com até 35 anos, que tenham exames normais ou alterações leves na fertilidade. Entre os casos mais comuns estão:

  • Infertilidade sem causa aparente: quando todos os exames estão normais, mas a gestação não ocorre após um ano de tentativas regulares.
  • Alterações ovulatórias leves: como ciclos menstruais irregulares, que podem dificultar a identificação do período fértil.
  • Mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP): quando há resposta positiva aos indutores de ovulação.
  • Homens com espermograma normal ou com alterações discretas, mas sem necessidade de técnicas de alta complexidade.
  • Casais que desejam um método menos invasivo antes de tentar opções mais avançadas, como inseminação intrauterina ou FIV.

 

Além disso, o coito programado pode ser uma excelente alternativa para mulheres que já têm filhos e desejam uma nova gestação, mas encontram dificuldade em identificar o momento fértil.

 

É importante destacar que, mesmo sendo uma técnica simples, o coito programado deve ser feito com o acompanhamento de um especialista em reprodução humana

 

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